Por Pablo
Neste ano o Governo Federal instituiu a política nacional da mobilidade urbana (Lei 12.587/12) que estabelece princípios para que os municípios possam planejar um sistema de transporte coletivo capaz de atender à população e contribuir para o desenvolvimento urbano sustentável.
A lei incentiva o transporte coletivo, público e não motorizado, em vez do individual, particular e motorizado.
Assim, determina, por exemplo, mecanismos diversificados para garantir a gratuidade e a manutenção de passagens que sejam acessíveis nos meios de transporte coletivo.
Vivemos diariamente na região da Grande Florianópolis, um 'caos' que chega atualmente a 280 mil (duzentos e oitenta mil) presentes no trânsito da nossa cidade. Os enormes congestionamentos causam prejuízos, acidentes e afetam o trabalho de muitas pessoas todos os dias.
Segundo o técnico, Ivo Sostisso da PMF ( Prefeitura Municipal de Florianópolis) explicou que as seis políticas definidas para o plano diretor, têm como finalidade alcançar e garantir o objetivo da mobilidade e acessibilidade, sendo elas:
I – Política de Transporte Hidroviário - Instalação de meios de transportes de passageiros e cargas, com portos ou atracadores de modo a diminuir os congestionamentos;
II – Política de Sistema Viário Padronizado e Hierárquico - Desenvolver corredores de transporte de massa, com o intuito de garantir a integração metropolitana, estendendo-se ao continente.
III – Política de Desenvolvimento de Corredores - É um sistema de corredores que identificarão as vias do transporte de massa. Um programa de integração de vias urbanas inter/intra bairros. Também, um programa de infraestrutura e sinalizações turísticas.
IV – Política de Educação e Fiscalização para mobilidade sustentável - Consiste em valorizar a educação ambiental para a mobilidade.
V – Política do Transporte Não Motorizado - O objetivo é que a pequena dimensão existente hoje ganhe mais espaço. Um modelo de mobilidade urbana através do fomento à integração do transporte não motorizado (bicicletas e o modo a pé).
VI - Projeto deflagrante de transporte da Baía – Exemplos claros são os corredores norte-sul.
No entanto, sabemos que muitas dessas políticas, se esbarram nos interesses econômicos dos grupos sociais, como o lucro das empresas de transporte e também o estímulo ao uso do automóvel, de interesse dos fabricantes de veículo.
Conclui-se no que foi mencionado, que devemos aguardar esta fase, para ver qual sistema será mais eficaz para que haja melhorias na mobilidade urbana da nossa região.
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