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As consequências do consumo de álcool pelos jovens

 por Yanka,

No Brasil há evidências claras de que o consumo de bebidas alcoólicas pelos jovens é alto. A lei proíbe, mas no fim, só ignora. Uma pesquisa realizada em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Belém e Campo Grande, comprova que adolescentes que tentam comprar bebidas alcoólicas tem 70% de chance de conseguir. Na capital paraense, o resultado é de 88%.

Muitas vezes, os pais não se preocupam em relação ao consumo de álcool pelos filhos. O que acaba dando aos jovens, a liberdade de se “embebedar” quando bem quererem. A pesquisa elaborada pela pesquisadora Zila Sanchez do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo, diz que 11% dos adolescentes brasileiros se “embriagaram” em companhia de pais e tios. A mesma pesquisa afirma de que no último ano, 42% dos jovens de classe A consumiram bebidas alcoólicas, 31% dos jovens de classe B, 26% dos jovens de classe C E 23% dos jovens de classe D e E.   

Quanto mais cedo o jovem se envolver, pior. Além de desenvolver um comportamento inapropriado, o adolescente que consome álcool desde cedo, pode causar danos muito graves ao seu organismo. Algumas consequências do consumo frequente de álcool são na maioria das vezes: gravidez, doenças sexualmente trasmissíveis, sofrer um acidente de carro, envolvimento com brigas, rendimento escolar baixo. Consequências para quando se tornarem adultos são: virar dependentes do álcool, virar dependentes de drogas ilícitas e desenvolver depressão ou outro transtorno mental.

Para a saúde, os problemas devido ao cosumo do ácool se baseiam em: prejuízos no desenvolvimento do cérebro, desestruturação do fígado, redução da circulação sanguínea, impotência e infertilidade precoce, diminuição das taxas de hormônios de crescimento, e probabilidade de osteoporose na vida adulta.

Existe saída para a tragédia? Podemos dizer que sim. Com educação e respeito à lei, os EUA estão fazendo o que parecia impossível até então: reduzir o consumo de álcool entre os adolescentes. O levantamento bianual feito pela série histórica da Youth Risk Behavior Surveillance-CDC com adolescentes matriculados em escolas do ensino médio (14 a 18 anos), mostra queda no número dos jovens americanos que informam ter ingerido alguma bebida alcoólica nos trinta dias anteriores á pesquisa. Em 1999, o consumo equivalia á 50,0%. Já em 2001, era de 47%. Em 2003, 44,9% e em 2005, 43,3%. Já em 2009, equivalia á 41,8% e até 2011, caiu para 38,7%.  

  Qual seria a melhor saída para o Brasil?



Referência:
Revista Veja, edição 2277 – ano 45 – nº 28, 11 de julho de 2012.

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