O mundo do esporte nas últimas semanas tem falado muito do caso Neymar, o “menino da vila”. Ele é Neymar da Silva dos Santos Junior, um garoto de 18 anos que tem uma incrível habilidade com a bola. No entanto, apesar de tanta habilidade, responsabilidade e dinheiro, o jogador tem sido foco da imprensa por algumas de suas atitudes vistas como não corretas. Talvez a pressão, a fama e a fortuna possam ter o desestabilizado emocionalmente. Não é com o primeiro jogador que sofre com isso. Irei usar como exemplo Adriano, um jogador que ao se deparar com tanto dinheiro e responsabilidade na Europa não agüentou a pressão e voltou por livre e espontânea vontade para o Brasil.
Parte dessa pressão vem da imprensa. Comentaristas que apelidam os jogadores (ex. Fenômeno, imperador, fabuloso...), criam grandes expectativas do público sobre eles. Outra parte vem da própria torcida que espera muito do jogador, e quando vê que não jogou o que esperavam partem para agressão física e verbal.
Após a saída de Robinho do Santos, Neymar não se destacou tanto no “Brasileirão” quanto o esperado por todos os brasileiros. Diante de tanto “poder” adquirido com o dinheiro, fama e outros, o jogador, talvez desestabilizado emocionalmente, se acha no direito de brigar com o técnico e isso gerou a demissão de Dorival Junior (técnico) do Santos. Recentemente, no dia 29 de outubro, Neymar se envolve em uma nova briga com um companheiro de equipe após uma brincadeira de mau gosto.
Agora eu me pergunto quem é o culpado de tudo isso? Neymar?
Não, não podemos culpar só o jovem por sua reação, quando se vê ganhando tanto dinheiro e tendo responsabilidades. Também culpo a imprensa e toda a população que coloca um dia o indivíduo lá em cima, só o apoiando e quando não esta em uma fase boa surgem as reclamações. Neymar apesar do ótimo desempenho no “Campeonato Paulista de Futebol” não teve o mesmo resultado no “Brasileirão” quando muitos apontavam o Santos como provável campeão.
Créditos das imagens:
2 - http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2010/10/ acesso em 27.nov.2010.
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