por Arthur,
A Arábia Saudita é um dos últimos colocados no ranking mundial de igualdade entre os gêneros, e esse resultado não é de se espantar, já que esse país restringe suas mulheres a quase tudo. Lá elas são proibidas de dirigir, de andar na rua sem o marido ou um familiar homem, de estudar, trabalhar, viajar ou ser atendidas em um hospital sem a autorização de um guardião, (homem da familia responsável) e agora, no início do mês elas foram proíbidas por um monárquico tribunal religioso do país de trabalharem em empregos nos quais exista interação com homens.
Essa última restrição foi feita depois que um supermercado contratou 16 moças para trabalharem nos caixas da área reservada ás mulheres e famílias (na Arábia Saudita os supermercadossão divididos em áreas para mulheres, homens, e famílias). O decreto de um tribunal alega que as mulheres devem procurar empregos onde não possam se sentir atraídas por homens e nem atraí-los.
Como se não bastasse, nesse país as mulheres não podem mostrar o rosto e o corpo, por isso elas usam a abaya (vestido), hijab (lenço para cobrir a cabeça), e o niqab (que deixa apenas os olhos à mostra). E para ir a praia? a paulista Priscila Oliveira do Carmo, moradora da costa do Mar Mediterrâneo, diz ter sido horrível, pois assim que chegou na praia viu mulheres embaixo de guarda-sóis, com abayas, hijabs e niqabs sob um sol de 40 graus, enquanto viam seus maridos e filhos se banharem.
Mesmo eu sendo homem, tento mecolocar no lugar dessas mulheres, e me imaginartendo uma vida totalmente restrita em um país onde a mulher é tratada como uma criancinha que não pode fazer nada por si mesma.
Fonte: Diário Catarinense, Domingo, 14 de Novembro de 2010, pg 26
Fonte da imagem: http://geopoliticadopetroleo.files.wordpress.com/2010/08/women-oppression-in-saudi-arabia.jpg
Fonte: Diário Catarinense, Domingo, 14 de Novembro de 2010, pg 26
Fonte da imagem: http://geopoliticadopetroleo.files.wordpress.com/2010/08/women-oppression-in-saudi-arabia.jpg
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