por Vinícius Santos,
Em meio a milhares de
pessoas diferentes e com estilos de vida diferentes, surge o preconceito. O
preconceito, ah, o preconceito. Ele brota no meio da multidão, “criado” por
indivíduos que de certa forma desejam ser superiores aos outros. Somente um
olhar para a outra pessoa e já basta. Você tem sua mente uma opinião formada
sobre tal pessoa, independentemente de quem ela seja. Como consta no
dicionário, preconceito: “Conceito formado antecipadamente e sem fundamento
sério; pré-conceito; superstição; erro”.
Creio eu que o preconceito é
uma forma que algumas pessoas encontram de se sentirem superiores aos outros,
pois precisam de certa forma “encher seu ego”. Esses indivíduos criaram um
certo padrão à sociedade, em que se você não estiver dentro dele, não fará
parte desta. Esse padrão são características que o preconceituoso tem ou queria
ter.
Que mania é essa que as
pessoas têm de achar que se não é igual ao seu, não é o certo? Na vida não
existe exatamente o certo e o errado. É tudo uma questão de ponto de vista. Eu
posso gostar de usar azul, enquanto você usa rosa. Do meu ponto de vista, eu
estou “certo” e do seu ponto de vista, você está “certo”. Agora o que cada um
acha do outro não importa, pois cada um tem sua vida, suas escolhas. Assim como
eu ser hétero e você homossexual: Cada um tem seu ponto de vista, suas decisões
e não cabe a ninguém julgá-las.
Apesar do exemplo da época
da escravidão, o preconceito contra negros ainda é muito presente. Até quando
isso vai durar, hein povo? A escravidão já não serviu para lhes mostrar que
independentemente de cor ou dinheiro, o que importa na pessoa é o caráter? O
processo de escravidão no Brasil foi o auge da pequenez da alma humana. Em vez
de se tornarem superiores, os senhores escravistas mostraram-se extremamente
inferiores, com “mentes pequenas”. Depois de mais de um século da abolição da
escravatura, por que ainda há tanta discriminação com os negros? Mesmo tendo
diferenças, todos nós somos de certa forma iguais.
Se o ser humano tem tanta
capacidade de pensar, por que não usamos a cabeça para nos “colocarmos em nosso
lugar”, e entender de vez que não importa cor, opção sexual ou classe social,
todos nós fazemos parte de uma sociedade, todos nós temos direitos iguais,
capacidades iguais.
A educação em casa e na escola, e
principalmente a convivência com essas pessoas que você considera diferentes,
são os melhores remédios para demonstrar que não são essas diferenças que farão
de você alguém pior ou melhor.
Comentários