por Nadjini,
Li o livro
"Por um pedaço de terra", achei muito interessante, porque tem
algumas relações com a viajem que fiz a cidade de Itá que fica no oeste de
Santa Catarina , fui para lá com o objetivo de aprender diferentes culturas e
costumes, continuar o trabalho feito pelo meu grupo em nosso Colégio, que fica
em Florianópolis.
A história trata
de um garoto chamado Júlio, que era fotógrafo e se aproximou do Movimento Sem
Terra (MST) para tirar fotos, porque foi contratado para isso. Porém la na
floresta Amazônica onde aconteceu a história, enfrentou muitos riscos por
conta dos Jagunços que eram pessoas contratadas para matar os trabalhadores do
campo que não possuem terra, contratados pelos donos das terras
invadidas. Na viajem que fiz a cidade de Itá com as 8º séries do Colégio de
Aplicação, fomos até a cidade de Abdon Batista que fica próximo a cidade
de Itá, é onde havia um acampamento do movimento dos atingidos por barragens
(MAB) vimos e falamos com as pessoas atingidas pela barragem.
Pelo
meu ponto de vista eles fazem certo em fazer manifestações, pois eles possuem
todos os direitos de lutar por suas terras. Acho que a relação entre o MAB e o
MST é que os dois lutam por terras, ou seja, os dois lutam pelos seus direitos.
Após eu ter estado com os representantes do MAB, tive uma imagem muito boa
deles, pois eles nos explicaram melhor sobre como mudou tudo por causa da
barragem.
Muitas vezes as
pessoas que não conhecem as causas e pra que serve o MST julgam, pois as vezes
a mídia representa uma imagem deles totalmente diferente do que eles são de
verdade.
Quando cheguei na
cidade de Itá notei que somos muito diferentes dos moradores de lá, quando
fomos a escola dos moradores da cidade eu tive certeza, pois eles falam
diferente de nós, vestem diferente de nós, até o olhar é diferente de nós.
Quando fomos entrevistá-los por conta da barragem vimos que eles se sentem
invadidos , mas ao mesmo tempo se sentem beneficiados com tudo de novo que
acabaram construindo lá. Com isso tudo aprendi muitas coisas, entre uma delas é
que não importa as diferenças podemos se dar bem com muita gente. Gostei muito
de ler esse livro, a relação dele com a viajem que fiz é muito interessante,
pude aprender muito com isso, adorei falar com as pessoas de outras culturas e
tirar dúvidas com elas, foi muito bom tudo.
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