por Gabriela Raupp,
Como podemos perceber
Florianópolis possui uma cultura rica e variada, essa cultura foram os
imigrantes açorianos que trouxeram para o Brasil. Em Florianópolis, a antiga
tradição do artesanato açoriano é representada nas redes, rendas de bilro e
tramóias, tapeçarias de tear e na confecção de esteiras, balaios e gaiolas.
Na arquitetura também se vê
traços desse povo, más hoje já não é tão presente em nossa cidade, iremos
encontrar casas e igrejas coloniais na Lagoa da Conceição, Santo Antônio,
Ribeirão, no centro histórico e algumas espalhadas por Floripa. Festas
religiosas estão sempre presente durante o ano todo, essa tradição também vem
dos açores. Dentre estas festas as que mais chamam a atenção é a festa de Nossa
Senhora dos Navegantes, a procissão do Senhor Jesus dos Passos, a festa do
Divino Espírito Santo e o Terno de Reis.
E a gastronomia? Também foi
muito influenciada pelos açorianos: pratos feitos à base de peixe, moluscos e
crustáceos enriquecem a comida dos “manezinhos”. As danças mais presentes nesta
tradição é a dança de pau de fita e o do boi mamão.
Não podemos esquecer que o
modo de falar do “manezinho”, rápido e cantante, para alguns um pouco confuso
de entender, é uma das mais fortes características.Curiosidades sobre o
Folclore da região:
* Boi-de-mamão: O
Boi-de-mamão é uma dança folclórica que envolve cantoria e dança em torno do
tema da morte e ressurreição do boi. Seus Personagens que se destacam é o
Boi-de-Mamão, Bernúncia, Maricota, cavalinho e a cabrinha.
*Terno de Reis: Todo o ano
ocorre o Terno de Reis, que resgatou uma das mais antigas e populares tradições
religiosas, trazidas ao Brasil pelos jesuítas e colonizadores portugueses. O
Encontro é sempre realizado no Dia de Reis (6 de janeiro), dentro de uma das
dezenas de igrejas históricas da cidade.
* Dança do pau-de-fita : A Dança do Pau-de-Fita, no folclore
catarinense, é apresentada por vários grupos, é responsável pela diversificação
da nossa cultura popular.
*Renda de bilro: Surgiu
provavelmente do bordado, porém é diferente porque trabalha com pontos no ar,
sem tecido. Tem significativa importância na economia doméstica e social da
população, já que “onde há redes há rendas”. A rendeira tece a mais conhecida e
criativa forma de artesanato catarinense: a renda de bilros.
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