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Movimentos sociais na América Latina pela reforma agrária


Por  Gabriela Goudel.

O movimento social que vou discutir é um dos mais importantes do Brasil. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, mais conhecido pela sua sigla MST é a luta pela reforma agrária brasileira. São trabalhadores do campo que basicamente eles lutam por terra, pela reforma agrária e por mudanças na estrutura da sociedade. 

A organização do MST começou nos anos 80 do século passado. Hoje em dia esse movimento existe em 24 estados da federação brasileira. Ele teve início após um encontro do movimento em Cascavel (PR), para discutir e mobilizar a população para a realização da reforma agrária. 

A questão reforma agrária surgiu por causa do grande número de latifúndios que eram uma característica desde o Brasil colonial. As pessoas que participam do movimento dos trabalhadores sem Terra também protestam para que os assassinos de trabalhadores rurais sejam punidos e também defendem que a cobrança do imposto territorial rural (ITR) seja revertida para o investimento e a continuação da reforma agrária. 

As terras antes de fazerem parte da reforma agrária devem ser indenizadas aos seus proprietários. Em outros países da América Latina, por exemplo, na Colômbia, Peru, Equador, Guatemala e entre outros, passaram pela mesma situação, mas nenhum deles o processo de reforma agrária foi concluído como no Brasil. 

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra é muito importante na transformação rural no país: a concentração fundiária. Apesar das dificuldades, o MST passou a contar com o apoio de importantes parcelas da sociedade como estudantes e também por partes da Igreja católica (ala conhecida como progressista ligada ao movimento da Teologia da Libertação). Atualmente o MST luta também contra parte da mídia que apenas mostra parte das mobilizações sem explicar as devidas reivindicações.


Fontes:

Comentários

Julia Góes disse…
Muito bom seu texto Gabi e acho que nos faz refletir sobre um exemplo que vimos em Abdon Batista e em Itá no primeiro trimestre que era a luta do MAB para a população ter benefícios com a construção da barragem. Tomara que as pessoas recebam de volta o que perderam e sejam muito bem reembolçados.
Amanda Martins disse…
Essa história dos sem-terras é muito triste e crítica mesmo... Bom tema e bom texto! Bjs