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Quilombos do Rio Grande do Sul

por Newton,

O Território Remanescente de Comunidade de Quilombola são as conquistas da comunidade dos descendentes de Negros Africanos do Brasil, fruto das resistências dos escravos, no Rio Grande do Sul. Existem sete comunidades de Quilombola, são elas: a do Quilombo do negro Lúcio, a do Quilombo do Arroio, a do Quilombo da Serra dos Tapes, a do Quilombo de Manuel Padeiro, a do Quilombo do Município de Rio Pardo, a do Quilombo na Serra do Distrito do Couto, a do Quilombo no Município de Montenegro.

A Comunidade de Quilombola são os descendentes de africanos escravos que mantém suas tradições culturais, religiosas e de subsistência ao longo dos séculos. A Fundação Cultural Palmares afirma ter 130 comunidades quilombolas espalhadas pelo território gaúcho. Em 2007 já tinham 35 comunidades naquele RS, porque sua função é de formalizar a existência destas comunidades. Em 1814, a população de uma província era ocupada 39% pelos ex-escravos e escravos.  

A sexta maior província era a de São Pedro com o maior número de escravos, entre 1874 a 1884. A principal luta dessas comunidades era garantir as suas terras. Segundo Dona Ilza, líder da comunidade de Casca,“Nosso maior desafio é, tranquilamente, o título da terra, porque a gente vem aguardando isso, esperando desde muito tempo” [1].

Apesar de ser um direito, até os dias hoje nenhuma das terras dos quilombos do Rio grande do Sul receberam algum título. Em 10/2006 obtiveram uma conquista quando o Presidente da República assinou o decreto autorizando o Incra, a fim de garantir os direitos territoriais da comunidade dos quilombolas. Quando o processo for concluído, as terras poderão ser tituladas em nome de quilombo.   
        
Fontes:

Créditos da imagem: http://frentequilombola.wordpress.com/tag/onir-araujo/                            


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