Ana Laura e Joana ,
O rendimento escolar é uma medida das
capacidades do aluno, que expressa o que este tem aprendido ao longo do
processo formativo.
Existem vários fatores que pesam
sobre o rendimento escolar. Desde a dificuldade pessoal em algumas disciplinas
até a grande quantidade de exames que podem ocorrer nas mesmas datas.
Outro fator que leva um aluno a ter
um baixo rendimento escolar são os psicológicos, como pouca motivação, o
desinteresse ou as distrações nas aulas, que dificultam a compreensão dos
conhecimentos ensinados e acabam por afetar o
rendimento escolar na hora das avaliações.
Em todo o caso, os especialistas
recomendam que sejam adotados hábitos de estudo saudáveis (por exemplo, não
estudar muitas horas seguidas na véspera, especialmente à noite anterior ao
exame, ter boas horas de sono também ajudam) de modo a melhorar o rendimento
escolar.
Segundo World’s Most Literate Nations (WMLN) em relação à qualidade de
ensino, o Brasil ocupa a 65º posição entre 70 países. Este valor é resultado do
número proporcional de alunos na escola e o PIB destinado à educação.
Segundo uma análise feita pela
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil
ficou entre os dez piores países com nota baixa em Ciências, Matemática e
Literatura. A pesquisa foi feita com 64 países, entre eles os membros do OCDE e
nações convidadas.
O Brasil gastou 6% do PIB na
educação, isso é 0,5% a mais da média que os países da OCDE gastam. Porém ele
ocupa uma posição inferior a eles. Isto acontece porque o investimento por
aluno é baixo.
Finlândia lidera rankings
internacionais de qualidade de ensino por quatro anos consecutivos. Segundo
Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Cultura e Educação da Finlândia,a
mesma aposta na valorização do professor e na liberdade para ele poder
trabalhar com autonomia, sendo um funcionário bem qualificado e não sendo
necessário o uso da tecnologia em sala de aula, ou exames gigantescos como Enem
ou Enade.
"Na Finlândia a educação é
gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas
são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. As
crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo
integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 4 a 7 horas, e os alunos não
têm muita lição de casa."(g1 2013)
"Também temos menos dias letivos
que os demais países, acreditamos que quantidade não é qualidade", diz
Jaana.
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