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Isso tem que acabar

Por: Júlia Victoria e Letícia 


A comunidade LGBTQ+ é uma das que mais sofre com o preconceito nas escolas. Chegando a prejudicar até o aprendizado dos alunos.

Por meio da discriminação sexual, a pessoa atingida por esse preconceito chega a se sentir excluída da comunidade escolar. E muita das vezes, as escolas não dão total valor para esse tipo de ação.

A partir de pesquisas feita com 10 mil estudantes norte-americanos, revelou que a chance de alunos gays, bissexuais e lésbicas, faltarem aulas, começar o uso de drogas e até mesmo ter pensamentos suicidas aumentou bastante por conta do preconceito com a comunidade LGBTQ+.




O Brasil é um dos países que aborda em pequena escala sobre esse tema nas escolas.

“'Eu cresci pensando que eu era o erro da sociedade', diz aluno LGBT".[1] O estudante de 16 anos, vê um futuro onde terá de "voltar ao armário", em função da falta de direitos da sociedade LGBTQ+; " 'Percebo hoje que no armário não tinham só pessoas LGBT, tinham também pessoas preconceituosas' ". 

As escolas não conseguem lidar com os problemas em questões ligadas à sexualidade e orientação sexual. Assim prejudicando uma das funções mais importantes da escola, que é, contribuir para o fortalecimento na sociedade de uma cultura que saiba respeitar e valorizar a diversidade. 

Pesquisas afirmam que dentro da escola, pessoas LGBTs são agredidas. São 73% de agressões verbais, e 36% de agressões físicas (Os dados são da Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil, 2016).

Por conta desses problemas, essas pessoas em específico começam a ter um desenvolvimento pior diante das notas escolares, começam a faltar aula para não passar por todo esse constrangimento, todos os dias. E muitas vezes acabam reprovando. "Eu passei só a tirar notas baixas, parei de frequentar a escola, o que acabou fazendo com que eu reprovasse de ano", relatou uma estudante lésbica, de 16 anos, de São Paulo [2].. 

Estudantes LGBTs que vivem fortes agressões verbais por causa de sua orientação sexual, ou, identidade de gênero, tem a probabilidade 1,5 vezes maior de relatar níveis altos de depressão.

Referências:

Comentários

Júlia e Letícia,

Parabéns pelo texto, e também, pelo tema escolhido. Um assunto que está muito presente na atualidade, mas pouco falado pela sociedade. Gostei de como vocês trouxeram e abordaram o assunto, trazendo os dados, (algo que achei muito legal) vocês trouxeram falas de estudantes LGBTs, que ideia. Os dados mostrados por vocês sobre os estudantes foram bem colocado e, eles complementam o texto. Uma sugestão para o texto, é que poderia ter falado um pouco sobre as mortes de pessoas LGBTs na sociedade e, como elas são vistas pelas pessoas.
Mas, o texto está bem bom, com os dados, as falas, parabéns mais uma vez!

Maria Clara 9C
batista disse…
Achei o tema totalmente válido, interessante e necessário de realmente se discutir, por mais consciência da sociedade, pois realmente os números apontam a verdade, e infelizmente está ainda péssima em âmbito global.Parabés meninas pela escolha e abordagem.
Unknown disse…
achei um ótimo assunto e texto, que me chamou atenção e com boas informações e dados. mas, gostaria de compartilhar com a dupla sobre um caso que saiu a alguns dias atras, colégio adventista de Belém que foi acusado por aplicar prova com "conteudo" homofóbico, na prova tinha perguntas do tipo "como evitar o homossexualismo?" "a biblia condena a relação homossexual?" "homossexualismo tem perdão?" e por ai vai, a prova foi aplicada também para alunos do 9 ano.
Unknown disse…
Júlia e Letícia,

O texto está muito bom de forma geral, trouxe dados e fontes...
Decaimento das notas é uma coisa séria, que acontece por causa de preconceituosos (que deveriam estar diminuindo e estão aumentando).
Eu teria sugerido que vocês tivessem usado algumas entrevistas feitas na escola... Por que esse cenário não é muito distante de nós...
(Muito empenho fazer entrevistas mas vai kk)
E além disso... O preconceito não está só na escola. Está em casa, nas ruas...

Mariana 9°A