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Ilha da Magia




Por Gabriela Raupp,

Florianópolis é também chamada de “ilha da magia”, e não é à toa.Tão conhecida por suas belezas naturais, também possui um rico folclore. Muitas lendas são contadas e com o crescimento da cidade essas histórias diminuíram, porém continuam no imaginário de muitos moradores. São lendas que falam de reuniões de bruxas, bruxas que atacam pescadores, que roubam barcos, bruxas que bailam dentro de tarrafas de pescaria e de vassouras.

De uma forma geral, acredita-se que as bruxas vieram para Florianópolis, na época da colonização açoriana, de navio, junto de escravos negros e pessoas doentes. Também se acreditava que a sétima filha mulher de um casal, seria bruxa, a menos que fosse batizada pela irmã mais velha.

Alguns moradores, dizem que ainda tem bruxas na misteriosa ilha e para espantar elas, aconselham a rezar o Pai-Nosso e a Ave-Maria toda sexta-feira às 18:00h, e andar sempre com alho no bolso, para proteção, pois a bruxa de hoje não tem qualquer aparência especial. É uma mulher comum, que pode ser até uma moça bonita, não voa em vassoura e não tem chapéu pontudo. Segundo Franklin Cascaes (pesquisador das lendas de Santa Catarina) estas bruxas atuais são mais perigosas.

Franklin Joaquim Cascaes nasceu em 16 de outubro de 1908 e faleceu 15 de março de 1983. Foi um grande pesquisador da cultura açoriana, folclorista, ceramista, gravurista e escritor brasileiro.Dedicou sua vida ao estudo da cultura açoriana na Ilha de Santa Catarina e região, incluindo aspectos folclóricos, culturais, suas lendas e superstições. Usou uma linguagem fonética para retratar a fala do povo no cotidiano, Seu trabalho somente passou a ser divulgado em 1974, quando tinha 66 anos.

Para saber mais, veja o vídeo “Biografia de Franklin Cascaes” :


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