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Um longo e árduo processo - Muitos que perderam o pouco e quase inexistente resto de felicidade que lhes restava.

por Vitor,
Este texto é uma produção de alguns estudantes da 8ªC, com o objetivo de refletir sobre questões importantes na América Latina.

 Em 1492 Cristóvão Colombo chegou a grande ilha em que chamou Ilha de Hispaniola, mais tarde a mesma viria a ser chamada de São Domingos pelos franceses, e atualmente é dividida em dois países a República Dominicana e o Haiti.
O Haiti localiza-se na América Central Insular, tem 8 121 622 de habitantes e é o país mais pobre da  América Latina. A pobreza extrema existente do Haiti é consequente da forte colonização de exploração imposta pela Espanha e especialmente da França, que lucrava com o comércio de cacau, açúcar e café. Mesmo com a forte colonização o Haiti foi o primeiro país a abolir a escravidão, depois da revolta de 1794.
Porém, o pais mais pobre da América Latina teve  mais um empecilho para seu desenvolvimento.  No dia 12 de janeiro de 2010 ocorreu um terremoto no país com 7 graus na escala Richter, deixando o país totalmente destruído, com 223.542 mortos e mais de 1,5 milhões de desabrigados.
            Então o Haiti não tem como se reconstruir sozinho, pois a maior parte da população vivem um estado de miséria, onde os habitantes não possuem nem água tratada e muito menos comida para sobreviverem. Muitos países se disponibilizaram a ajudar o Haiti com mantimentos, equipes de resgate e até doaram dinheiro para a reconstrução do país.
            Segundo o chefe interino da missão da ONU no Haiti, Edmond Mulet, ele afirmou em uma entrevista a BBC que o processo de reconstrução do Haiti  levará várias décadas: "Acredito que serão necessárias muitas décadas, em vez de apenas dez anos, este foi um enorme retrocesso no desenvolvimento do Haiti. Não vamos começar do zero, vamos começar abaixo do zero".
 Estes são alguns dos países e instituições governamentais que estão ajudando o Haiti neste longo e árduo processo de reconstrução:
Alemanha: US$ 2,2 milhões e equipes de resgate.
Austrália: US$ 9 milhões.
Banco Mundial: US$ 100 milhões.
Bélgica: Equipes de resgate e equipamentos médicos.
Bolívia: Mantimentos.
BID: US$ 200 mil.
Brasil: US$ 15 milhões, equipes de resgate, mantimentos e equipamentos médicos.
Canadá: US$ 4,8 milhões, equipes de resgate e mantimentos
EUA: US$ 100 milhões, equipes de resgate e mantimentos. Empresas do país ainda doaram cerca de US$ 5 milhões.
FMI: US$ 100 milhões.           

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