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Uma nova perspectiva sobre a África

Por Amanda,

Olá, queridos leitores;

Neste post falarei sobre alguns aspectos históricos e geográficos relativos ao continente africano. Quando se fala de África, em primeiro lugar, muitas pessoas pensam que é um país e não um continente formado por cerca de 54 países. Temos em mente um território sombrio formado apenas por desertos, grandes florestas, com animais ferozes, cheia de rios infestados de jacarés famintos, além de muita miséria e guerras tribais. Este é o cenário que descortina a nossa mente.

Um quadro único. Mas esta é uma visão errônea, pois a África é um continente diversificado com uma pluralidade cultural enorme, sendo considerado o berço da humanidade.

O neocolonialismo e a partilha da África

O neocolonialismo foi um processo de dominação política e econômica, causado por potências ou ex-colônias ocidentais, nos séculos XIX e XX, de regiões ou nações da África e da Ásia. Uma das principais consequências foi a criação de fronteiras artificiais, reconfigurando o mapa do continente. Quando olhamos o mapa e vemos algumas fronteiras, temos a impressão que as mesmas foram traçadas com uma que régua. Observe o mapa:

No tocante ao continente africano, berço da civilização humana, outra consequência de tal política foi a construção de nações, subdesenvolvidas, empobrecidas, com raras exceções. As teorias eurocentricas apresentadas escondem o processo escravocrata que “cortou” toda a África por dentro retirando de seu solo sua riqueza natural, além da exploração da força de trabalho de homens e mulheres, que foram feitos escravos no Novo Mundo. 
Nesse sentido, a pobreza e o subdesenvolvimento de inúmeros países africanos não tem nada a ver com uma questão de espécie, raça ou cultura, conforme a teoria do Darwinismo social (prega uma ideia de hierarquia entre as sociedades .desse modo, seria possível falar que determinada sociedade é superior a outra). É, sim, resultado da política econômica desumana construída pelos países europeus que mataram, roubaram, pilharam e escravizaram por quase quatro séculos os povos, africanos, além de invadir seus territórios na colonização.

A partilha colonial da África

A divisão arbitrária da África teve o seu marco com a conferência de Berlim, que iniciou em 1884 e só terminou no ano seguinte. Dela participaram 15 países: 13 da Europa, os Estados Unidos e o Império Otomano. A Inglaterra, por exemplo, exerceu um domínio gigantesco no continente africano, estabelecendo um protetorado no Egito e, depois, amealhando regiões como Sudão, Rodésia, Uganda, Quênia, Zanzibar, Somália e a chamada África Oriental inglesa. Além disso, estabeleceu-se também em Gâmbia, Serra Leoa, Costa do Ouro e Nigéria. Assim outros países colonialistas também participaram desse processo, definindo fronteiras conforme seu poder militar e econômico permitiam. Veja a charge e o mapa:



O neocolonialismo provocou uma serie de conflitos nas sociedades que foram ocupadas, promovendo a exploração das populações locais e agressões a seus direitos básicos.

Referências:

https://www.sogeografia.com.br/Conteudos/Continentes/Africa/content3.php ideia e movimento marcos canetta rufino
LUCCI, Elian Alabi. Geografia: terriório e sociedade, 8º ano. São Paulo: Saraiva, 2018. 

Créditos das imagens:

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