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Franceses ou africanos? A vida de jogadores de futebol naturalizados franceses

Por Thierry,

Olá queridos leitores, hoje estou aqui para falar sobre alguns jogadores de futebol de origem africana que acabaram se naturalizando para jogar por outras seleções em competições.

A presença de jogadores de futebol africanos que optam por se naturalizar em outras nações é um atrativo fascinante e cada vez mais comum em cenários esportivos globais, esta decisão muitas vezes transcende as fronteiras do esporte, refletindo aspectos culturais, sociais e econômicos.

Por que se naturalizar?

A escolha de jogadores africanos ao se naturalizar em países estrangeiros não apenas impacta o panorama do futebol internacional, mas também levanta questões sobre identidade, oportunidades e desafios enfrentados por esses atletas em suas carreiras únicas no futebol juntamente com suas motivações por trás da naturalização destacando as histórias individuais que moldam as suas história até um grande futuro no esporte.

Jogadores naturalizados da seleção francesa

Entre os principais jogadores, os mais falados são: Koundé (Benin), Upamecano (Guiné-Bissau), Konaté (Mali), Tchouaméni (Camarões), Fofana (Costa do Marfim), Mbappé (Camarões) e Dembelé (Mauritânia).
N’golo kanté

N'Golo Kanté, Nascido em Paris, França em 29 de março de 1991, possui dupla nacionalidade, francesa e do Mali. tornou-se uma peça fundamental no meio-campo da seleção. Na França, Kanté é um meio-campista de futebol conhecido por sua notável habilidade defensiva, resistência e ética de trabalho incansável. Sua carreira profissional decolou no modesto Boulogne, mas foi no Caen, na temporada 2013-2014, que chamou a atenção, levando-o a se juntar ao Leicester City em 2015-2016 (WIKPEDIA, 2023).

Kanté foi uma peça-chave no título surpreendente da Premier League conquistada pelo Leicester City em 2015-2016. Sua exibição consistente atraiu a atenção do Chelsea, onde se transferiu na temporada seguinte. Com o Chelsea, ele continuou a acumular títulos, incluindo a Premier League e a Liga Europa.
Samuel Umtiti

Samuel Umtiti nasceu em 14 de novembro de 1993 em Yaoundé, Camarões. Ele é um zagueiro de futebol que se destaca no cenário internacional. Umtiti iniciou sua carreira em Lyon, na França, onde chamou a atenção com suas habilidades defensivas e a capacidade de contribuição agressiva (WIKPEDIA, 2023).

Em 2016, Umtiti fez uma transição para o Barcelona, ​​na Espanha, tornando-se uma peça essencial na defesa do clube catalão. Ele conquistou vários títulos, incluindo a La Liga e a Liga dos Campeões da UEFA. A ascensão de Umtiti culminou na Copa do Mundo de 2018, na qual ele representou a França e desempenhou um papel crucial na conquista do título, marcando um gol crucial nas semifinais contra a Bélgica.
Eduardo Camavinga

Eduardo Camavinga é um talentoso jogador de futebol nascido em Angola em 10 de novembro de 2002. No entanto, ele se mudou para a França ainda criança e começou a se destacar nas categorias de base do Rennes, um clube da Ligue 1.

Camavinga ganhou notoriedade em setembro de 2019, quando fez sua estreia pela equipe principal do Rennes com apenas 16 anos, tornando-se o jogador mais jovem a atuar pelo clube na história da Ligue 1. Ele rapidamente se consolidou como peça fundamental no meio-campo, impressionando com sua maturidade, habilidade técnica e visão de jogo.

Sua atuação chamou excepcional a atenção de clubes de elite na Europa, e em agosto de 2021, Camavinga se transferiu para o Real Madrid, um dos maiores clubes do mundo. Sua mudança para o futebol espanhol foi marcada por grande expectativa, dada sua carreira promissora e potencial para se tornar um dos melhores meios campistas da história da França.
Concluindo, a dinâmica dos jogadores de futebol africanos que optam pela naturalização em outros países dá diversas oportunidades de identidade e oportunidade no mundo do esporte. Ao explorar as histórias individuais dos atletas que escolheram representar nações diferentes de suas origens, torna-se evidente que a migração esportiva não é apenas uma questão de estratégia profissional, mas às vezes reflete interseções complexas de cultura, herança e oportunidade.

Esses atletas não são considerados apenas para a riqueza do futebol global, mas também desempenham um papel na construção de pontes culturais e na promoção da unidade através do esporte. A naturalização permite que talentos africanos alcancem palcos internacionais, oferecendo uma narrativa multifacetada que transcende as fronteiras geográficas. No entanto, é crucial pensar sobre os desafios enfrentados por esses jogadores na sua jornada, desde falta de dinheiro e até dificuldades para transporte, mas até as expectativas que recai sobre eles geram uma nova discussão em torno da naturalização destacando-se a necessidade de uma abordagem sensível no mundo do futebol, garantindo que os jogadores africanos naturalizados sejam respeitados e valorizados por suas contribuições únicas, tanto nos campos de jogo quanto no cenário global do esporte.

Referências:

Créditos das imagens
Eduardo camavinga:
Samuel umtiti: 
Kanté: 

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