Por Giulia Platt Maffezzolli,
Em 1947 foi feito um Plano de Partilha da ONU para a Palestina, e em 1948 o Estado de Israel foi fundado, mesmo contrariando uma grande parte de países árabes, pois não concordaram com o fato de que a parte árabe da Palestina perderia mais da metade do seu território, e o território judeu possuiria acesso ao Mar Vermelho e a Galiléia, que era a maior reserva de água fresca da Palestina (além disso, ela queria ser reconhecida como um Estado Palestino independente). Então, menos de 24 horas depois da proclamação, o Estado de Israel foi invadido por exércitos do Egito, Jordânia, Iraque, Líbano e Síria, o que acabou forçando o país a se defender. Na luta, que ficou conhecida como Guerra da Independência do Israel, as novas Forças de Defesa do Israel (FDI) repeliram os invasores, após uma batalha que durou 15 meses.
Após essa luta, em 1949, foram feitas inúmeras negociações entre Israel e os países que o atacaram (exceto o Iraque, que até hoje se recusa a negociar com Israel). Esses acordos decidiram, por exemplo, que a Faixa de Gaza ficaria para o Egito, e que a cidade de Jerusalém seria dividida entre Jordânia e Israel.
Após isso, em junho de 1967, a Faixa de Gaza foi invadida por Israel, além da península de Sinai, no Egito, a Cisjordânia e também as colinas de Golan, na Síria. Esse foi o início de um conflito que ficou conhecido como a Guerra dos Seis Dias, com consequências até os dias de hoje, depois de quase 45 anos. Essa guerra terminou em 10 de junho de 1967.
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