Por José
Antes mesmo de presídios serem criados o ser humano criou métodos de punir aqueles que não cabiam nos moldes do padrão da época. Neste texto você irá conhecer tais punições começando com o Açoite que era um prática bem popular no Brasil durante o período de escravidão é um castigo físico como a todas as táticas de tortura, consiste em amarrar o sujeito numa viga de ferro ou madeira e bater com um chicote na região das costas, nádegas e coxas. Para aumentar o poder ofensivo se usava esferas de ferro na ponta da corda. Fora os escravos essa técnica foi usada para punir pedintes e mulheres infiéis.
Usadas até hoje, as algemas surgiram na Antiguidade nas civilizações Assíria e Babilônica. São consideradas uma forma leve de tortura. Os condenados eram presos pelos pés ou mãos, restringindo movimentos e impedindo uma fuga. Antigamente, aplicadas por meses, levando os condenados à insanidade.
Ainda existem punições cruéis hoje em dia. Em alguns países do Oriente Médio e da África, a pena de morte por apedrejamento por crime de adultério. O condenado é enterrado no chão e apedrejado por pessoas ao seu redor até a morte. Se o condenado for homem, ele é enterrado até a cintura. O governo do Irã fez uma mudança no código penal 255, no dia 24 de maio de 2013, permitindo que os juízes escolhessem outra pena que não fosse o apedrejamento em casos de adultério comprovado. A medida foi tomada após várias organizações de direitos humanos como o Comitê Internacional Contra Apedrejamento, ONG sediada na Alemanha ter Iniciado protestos contra o apedrejamento.
Um dos castigos mais cruéis que se tem descrito é o burro espanhol, que consiste em colocar as vítimas nuas com as pernas abertas em uma espécie de cavalete com a forma de um triângulo isósceles. a sacada era fazer com que o peso da pessoa partisse o corpo em duas metades, para isso não ser um passeio no parque eram amarrados pesos aos tornozelos com a finalidade de forçar ainda mais para baixo. Na imagem acima, o artista Bessonov Nicolay retrata como funcionava o “interrogatório” com o uso do aparelho durante a Idade Medieval.
A cadeira elétrica foi inventada em 1879 nos Estados Unidos, porém apenas divulgada 9
anos depois em 1888, para mais tarde no dia 6 de agosto de 1890 William Kemmler acusado de homicídio ser o estreante da cadeira elétrica (que belo título, campeão). Nela o condenado fica preso a uma cadeira com cintas de couro e recebe uma descarga elétrica fatal de eletrodos posicionados na cabeça e coluna vertebral que aceleram o processo de morte. O instrumento já foi e ainda é acusado como um método desumano pois houve casos de acidentes em que o réu não morre instantaneamente ficando agonizando até sua hora final.
Durante a inquisição quem não seguisse as práticas do catolicismo era considerado herege e, portanto, deveria ser condenado. A inquisição teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha, que durou do século XV ao XIX. Começou em 1231, quando o papa Gregório IX, preocupado com o crescimento de seitas religiosas, criou o tribunal da santa inquisição especial para investigar os suspeitos de heresia. Atuando na Itália, na França, na Alemanha e em Portugal, a Inquisição medieval tinha penas mais tranquilas, a mais comum era a excomunhão, embora a tortura já fosse autorizada pelo papa para arrancar confissões desde 1252. Já sua segunda encarnação surgiu com toda força na Espanha de 1478. Um
dos aparelhos mais utilizados para esse tipo de punição era o garfo herege, uma haste metálica com duas pontas afiadas parecidas com um garfo. Ela era presa por um cinto no pescoço do condenado, perfurando as regiões do maxilar e do peito. Não costumava levar o condenado à morte, mas servia como um castigo antes de uma eventual punição final.
Por fim eu diria que todos esses sendo atuais, ou não, são métodos desumanos e cruéis mesmo que algum ser humano seja, aja e pense diferente dos homens da época, não cabe a alguém usar nenhum desses métodos.
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