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A forma que a educação sexual é vista pode afetar o mundo?

 Por Juliana,

Olá leitores, me chamo Juliana e trarei para vocês informações surpreendentes sobre a educação sexual no Brasil. Infelizmente nos dias de hoje esse assunto continua sendo um tabu para a sociedade, inclusive no nosso país. Minha intenção com este texto é fazer os adolescentes refletirem mais sobre este tema para que futuramente ele não seja tratado da mesma forma, boa leitura!

Nada mais justo do que começar o texto explicando o que é educação sexual, concordam? A educação sexual procura tirar as dúvidas dos jovens em relação ao sexo, ensina a anatomia dos órgãos responsáveis pela reprodução humana, métodos contraceptivos, entre outros, o objetivo é principalmente diminuir as DSTs, afinal podem ser fatais.

Segundo o site gauchazh.clicrbs.com.br, em 1980 teve mais de 327 mil óbitos. A maior parte destes óbitos ocorreu na região Sudeste (58,9%), região Sul (17,7%), Nordeste (13,3%), Centro-Oeste (5,2%) e Norte (4,9%).

Novamente segundo o site dito anteriormente, em 2017 mais de 11 mil mortes ocorreram por causa da Aids. Desse total, no sudeste (40,5%), nordeste (22,2%), no sul (20%), no norte (10,5%) e no centro-oeste (6,8%).
Tais ensinamentos deveriam estar principalmente presentes nas instituições de ensino, afinal poderiam evitar diversos problemas como por exemplo: Doenças sexualmente transmissiveis, gravidez na adolescência, ou até mesmo violência sexual. O problema é que até hoje existe muito preconceito em relação a este assunto nas escolas.

Em um texto publicado no site novaescola.org.br, em 2019, a doutora/psicóloga Mary Neide afirma que menos de 20% das escolas públicas brasileiras têm educação sexual no Ensino Fundamental, o que é algo extremamente preocupante pois em nosso país o tema faz parte dos "Parâmetros Curriculares Nacionais", uma coletânea de documentos publicada em 1997 como complemento à LDB, que serve de referência para os currículos das escolas em todo o Brasil.

Apoio à educação sexual nas escolas por grau de escolaridade:
Então você pensa "Se a escola não ensina pelo menos os pais irão ensinar" aí que está o problema, nem sempre! Existem pais que não falam sobre sexo com os filhos por serem conservadores, por vergonha, por conta da cultura, religião ou até mesmo por não terem tido acesso a essas informações.

Existem até pais que acham errado quando as escolas abordam o tema da educação sexual, pois acham que o sexo é algo errado ou que estão incentivando os alunos a iniciarem sua vida sexual mais cedo, mas é justamente o contrário! Ter esses conhecimentos só trazem benefícios aos jovens, pois eles acabam aprendendo a usar métodos contraceptivos (o que diminui a porcentagem de pessoas com doenças sexualmente transmissíveis), e além disso eles aprendem como seus corpos funcionam.


Além do Brasil, também quero citar algumas informações de outros locais do mundo. A China sempre foi vista e continua sendo como um país mais conservador em relação a estes temas mais íntimos, porém em 2020 foi publicado no site uol.com.br que a educação sexual lá passará a ser obrigatória, o que evitará diversos contratempos no país, como por exemplo a gravidez na adolescência.

Infelizmente não existem somente notícias boas, "O Brasil e a Arábia Saudita vetaram a educação sexual em seus países, pois segundo eles isso irá combater a violência contra meninas" (HYPENESS.COM), mas me respondam, a falta de informação dos jovens irá mudar a violência que muitas garotas sofrem, ou piorar? Fica uma reflexão para vocês.

Não adianta eu fazer um texto apenas reclamando e não dar uma sugestão de como diminuir as consequências causadas pela falta de informação na escola e em casa, não acham? Na minha opinião, diminuir a proporção desses problemas é bem simples na verdade, quanto mais os jovens desta e das próximas gerações tiverem acesso aos conhecimentos sobre os métodos contraceptivos e ao método em si menor serão esses problemas, então para quem tiver interesse abaixo falarei sobre os métodos contraceptivos mais conhecidos.

- Camisinha/preservativo:
Existem diversas marcas de camisinhas e é um dos métodos contraceptivos mais conhecidos pela população, o que poucos sabem é que também existem camisinhas femininas além das camisinhas masculinas. Normalmente os postos de saúde dão de graça, porém se for comprar em uma farmácia o preço está entre R $3,00 até R $37,00 ou mais dependendo da marca e da farmácia (todos os valores foram dados a partir de comparações em sites de farmácias do Brasil).

- Anticoncepcional:
Este também é um método extremamente conhecido, o anticoncepcional é uma pílula usada por mulheres para inibir a gravidez, pois a mesma impede a ovulação e dificulta a passagem dos espermatozóides, assim também dificultando a fecundação. Assim como os preservativos, os anticoncepcionais podem ser retirados gratuitamente em alguns lugares, o preço dele está entre R$ 4,99 até R$ 12,00 ou mais dependendo da marca e da farmácia (todos os valores foram dados a partir de comparações em sites de farmácias do Brasil).

- DIU (dispositivo intrauterino)
É um objeto em formato de T que é introduzido na vagina (por conta disso precisa de consulta médica) para impedir a passagem dos espermatozóides, este método dura até 12 anos e tem 99% de eficácia. O preço em média para comprar um DIU é entre R$ 70,00 a R$ 700,00 reais e a colocação entre R$ 250,00 a R$ 600,0 (dependendo do local obviamente).

Este foi meu texto, obrigado por ler até aqui e espero que você tenha gostado de aprender um pouco mais sobre este universo, até o próximo post!
Referências do texto e fotos:

Comentários

Mário Machado disse…
Sua postagem no blog sobre a educação sexual é muito boa, a falta dessas matérias nas escolas na minha opinião é um muito preocupante, pois no brasil ocorreu muito mortes por causas de DST, ou por gravides com 14 - 16 anos. E me entristece em ver que 20% das escolas do brasil tem esse ensinamento e ainda ver esse mesmo pais vetando essa educação nas escolas.
Sobre na parte dos métodos de prevenção, gostei bastante, bem explicado os textos e eu nem sabia desse DIU, quando li fiquei surpreso (com o preço q era).

Teve uma parte que eu não entendi direto "Segundo o site gauchazh.clicrbs.com.br, em 1980 teve mais de 327 mil óbitos", foi óbito de que? li o paragrafo e eu não achei a causa, poderia ser por aids, HIV etc..

Anônimo disse…
Vinicius Machado 9C

Olha, eu gostei bastante do seu texto apoiando as aulas de educação sexual e também sobre como vários países lidam com isso. Acho que a forma de lidar é de acordo com a cultura, mas ao mesmo tempo sobre como os governos dos países querem que os adolescentes evoluam nesse tema. Achei muito grave a posição do Brasil no gráfico mostrando a taxa de adolescentes que engravidaram. Eu também nunca procurei saber sobre a abordagem da educação sexual pelo mundo. Enfim, ótimo texto, achei bastante coisas novas que não sabia a respeito sobre o tema.
Amanda Teles, 9 ano A disse…
Parabéns, Juliana! Um ótimo texto, e com tudo, muito importante. Esse assunto é realmente um tabu, e não deveria ser, pois muitos jovens acabam cometendo erros pela falta de informação e educação sexual, causando até a morte. E com isso, eu acho essencial esse assunto nas escolas, pois como você mesmo disse, as famílias muitas vezes não ensinam e não gostam de falar sobre esse assunto por vários motivos. Além disso, nem todos têm contato com a internet e escola para acessar aos conhecimentos sobre os métodos contraceptivos, ou com famílias que sejam livres para conversar sobre a educação sexual. Precisamos arrumar isso urgentemente para que os casos de doenças transmissíveis, gravidez na adolescência e a violência, como você apontou, diminuam. Pois isso realmente pode afetar o mundo e a vida das pessoas, então, que as pessoas possam ler sobre o assunto e pratica-los.

Amanda Teles, 9ª A
Samuel Miranda Santos

Muito bom, um texto realmente extremamente i formativo e com fontes muito boas também. Gostei da parte onde fala sobre como este assunto deveria ser conhecimento de todos e quando apresenta os dados das doenças, foi realmente chocante ver aqueles números. No todo, achei um texto bem trabalhado e que não só apresenta fatos como você também deu a sua opinião a respeito. Parabéns!!
Maria Fernanda disse…
Maria Fernanda Da Silveira 9°C

Muito legal, Achei o texto bem explicativo e interessante, Na minha concepção esse assunto realmente devia ser discutido dentro das escolas, pois é um tema muito importante mesmo, tenho certeza que se o assunto fosse tratado dentro das escolas teria muito menos gravidez durante a adolescência, pessoas com doenças sexualmente transmissíveis, e ignorância relacionada ao assunto. Lendo seu texto me lembrei de uma história da minha mãe, ela sempre me disse que quando era menor sua mãe nunca falava pra ela sobre nada relacionado a educação sexual, ela disse que teve que aprender com suas primas ou sozinha, e isso me fez refletir se hoje em dia ainda existem pessoas que pensam assim, e é provável que tenha, e esse é mais um motivo para se tratar do assunto nas escolas.
Anônimo disse…
Olá Juliana!
Gostei do seu texto e achei muito interessante trazer sobre essa questão da educação sexual, porque mesmo sendo um tema de muita importância podendo evitar várias doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência, ou até mesmo violência sexual, infelizmente ainda é um grande tabu.
Fico feliz de poder ter essa chance de aprender sobre esse assunto, pois iremos começar a aprender eles nas aulas de ciências. Confesso estar bem animada e ansiosa, pois são temas de extrema importância e que pode conscientizar a evitar principalmente as DSTs, que podem levar a pessoa até a morte. Mas como disse, eu tenho a chance de aprender sobre isso, e fico chateada de ver que apenas 20% dos alunos brasileiros tem esse aprendizado na escola.
Mas agora sobre uma reflexão que você fez, “se a falta de informação dos jovens irá mudar a violência que muitas garotas sofrem, ou piorar?” Na minha opinião quanto mais os jovens aprenderem sobre essas informações mais poderão evitar a violência contra as garotas, pois por exemplo, se uma menina não aprendeu sobre educação sexual, ela não saberia muito bem sobre o seu corpo e o que seria um lugar “proibido” e onde as pessoa podem ou não tocar, assim sofrendo violência sexual, o que muitas das vezes nem sabe que esta sofrendo pela falta de informação.
Bom era isso, gostei bastante do seu trabalho e achei muito legal no final do texto você trazer sobre alguns métodos contraceptivos. (๑•ᴗ•๑)
Beatriz de Menezes Furtado 8ºC
Anônimo disse…
Amanda Cardoso
8C

Olá Juliana!

Como alguém que compartilha esse mesmo sentimento sobre a falta de educação sexual, achei o texto extremamente interessante, além de importante.

Como você disse, em muitas situações a escola não ensina e deixa isso no papel dos cuidadores, que, por uma série de razões acabam não ensinando para a criança sobre tais tópicos. A escola seria o melhor lugar para ensinar sobre o assunto, afinal, faz parte do dia-a-dia de muitas crianças e elas muitas vezes passam por todo o período da puberdade dentro do ambiente escolar. Tantas mudanças vão fazer com que dúvidas sobre tópicos considerados tabus surjam, então não há lugar melhor para esse tópico ser ensinado! além da presença de profissionais que possam dar informações confiáveis.

No momento pode parecer algo nem tão importante mas faz toda a diferença saber os riscos e ser educado sobre o assunto. Isso faz a pessoa ter uma responsabilidade maior com a sua vida sexual, precavendo uma série de perigos (que às vezes, duram uma vida toda) entre a pessoa e seu/s parceiro/s.