Alis M, 9B.
Individualmente, cada um de nós não é nada comparado ao sistema político. Juntos, somos a base da sociedade. E o topo da pirâmide, sem a base, cai.
Desde as revoltas camponesas na Europa do século 13, aos Luditas do século 19, protestando por melhores condições de trabalho em um mundo recém industrializado, até hoje, até dia 15 de maio de 2019, quando marcharemos nas ruas pelo fim dos cortes de verba das universidades, nós, que não temos cargos políticos, que não sentamos em nenhuma câmara, exercitamos nosso poder coletivo, interrompendo o cotidiano do sistema.
Essa interrupção é chave. O cotidiano é a ordem; por isso o interrompemos. Se o sistema não quer nos ouvir, que o sistema pare.
Repito: o topo da pirâmide, sem a base, cai. Mesmo que tenha bilhões e bilhões, ninguém vive sem o gari, sem o faxineiro terceirizado. Por isso que o protesto é tão efetivo. Somos apenas engrenagens no sistema; então se pararmos, tudo para.
Faça o sistema mudar.
Ato #elenão, 29/09/18, Florianópolis, SC. Mais fotos disponíveis em <alism.com.br> |
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Comentários
Parabéns pelo texto!
E os protestos acontecem há muito tempo, e ainda bem que não morreu tudo isso, e que ainda hoje podemos se opor contra muitas coisas, como simplesmente nosso direito de algo. Muitos julgam os protestos, falando que é algo inútil, sem sentido, pois não são afetadas. Espero que possamos virar o jogo e mostrarmos o nosso papel como ser humano e lutar pelos nossos direito. Lorenzo Purificação 9ºA