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O que é a escravidão moderna?

Por Melinda,

A escravidão moderna é uma expressão designada para as relações de trabalho, onde as pessoas são forçadas a fazer uma atividade contra sua vontade, sofrendo ameaças de morte, detenção e violência física e psicológica (POLITIZE, 2017). As “principais profissões” do escravizado moderno são a agricultura, pesca, construção civil, confecção têxtil, trabalho doméstico e o tráfico sexual (que representa a maior parte da escravidão moderna), sendo essas pessoas atraídas por falsas promessas de emprego e melhoria de vida, as mesmas levadas a lugares com pouca população, assim tendo os próprios documentos confinados e tendo uma dívida imposta onde precisa pagar com “trabalho gratuito”.

Diferente da escravidão antiga que era praticada durante os períodos imperial e colonial, onde a lei permitia que uma pessoa fosse tratada como objeto, hoje em dia é proibido pelo Código Penal Brasileiro, mas mesmo assim mais de 25 milhões de pessoas são escravizadas com a privação da liberdade (BRASIL ESCOLA, s/d
). Não são só os negros e indígenas que estão sendo escravizados hoje, mas sim todas as pessoas em uma situação de pobreza e miséria, não importando sua etnia. Não se tem mais a ideia do escravo que apanhava com chicote, tinha pele escura e não falava português, na escravidão moderna, muitos desses escravizados tem uniforme e estão registrados na empresa, quando às vezes nem vemos a escravidão acontecendo. É importante mostrar que qualquer trabalho, mesmo sendo ele de carteira assinada e o trabalhador não quer mais trabalhar, é submetido a longas jornadas, é mantido em condições degradantes, tudo que é contra a sua vontade, que o trabalhador está sendo cobrado de algo e precisa trabalhar só para quitar dívidas, não ganhando nada, isso é a escravidão moderna.

Existe em todas as partes do mundo e gera um lucro de cerca de 150 bilhões de dólares por ano (POLITIZE, 2017). O lucro da escravidão moderna é muito mais alto em países mais ricos, sendo a maior parte gerada pelos países desenvolvidos. Além disso, hoje em dia o custo para manter alguém escravizado é muito menor do que antigamente, quando se era preciso comprar a pessoa, pois atualmente a maioria só paga pelo transporte.

Mais fiscalização, punição para os que exploram e a criação de novos dispositivos que dificultam a servidão (estado ou condição de servo ou de escravo; serventia, escravidão) contemporânea são algumas das propostas de intervenção para acabar com a escravidão. Podemos abrir a nossa mente e olhar para as coisas com um novo olhar, assim podendo ver e denunciar situações de escravidão que hoje são proibidas. A escravidão é uma condição imposta, não algo natural, por isso devemos lutar de novo pelo fim dela.

Referências:

Créditos das imagens:

Comentários

Izadora Bittencort disse…
Olá Melinda, gostei muito do seu texto e do seu tema, nunca ouvi dizer e muito menos aprendi sobre esse assunto, mas me arrependo.. pois é um assunto super interessante e importante para saber e aprender também. Eu achei que você soube explicar muitas coisas e mostrar fatos sobre o assunto. Geralmente, quase nenhum tema me faz ler tudo ou me faz sentir interessada para saber e me aprofundar sobre a escrita. Gostei muito do texto e das suas palavras que você usou, parabéns!!
Sofia Gaia Bouvier8c disse…
Sofia Gaia disse...
Olá Melinda, Fiquei bastante interessado no seu blog parabéns! Ficou bem informativo e entendível, colocando as imagens certas que ficou bem legal complementando seu blog. Confesso que nunca pesquisei sobre esse tema e também não tinha interesse de saber até ler seu blog, O assunto achei bastante intrigante da minha parte, por causa que você tocou o suficiente em certos conceitos que não são tão discutíveis atualmente. É super relevante sabermos sobre esse tópico no nosso dia a dia porque várias pessoas acabam sendo escravizadas por tal emprego e ganhando até menos do o real salário e não podendo protestar contra, sendo capaz de perder seu atual “trabalho”,e como isso não é o suficiente falado pela imprensa ou pelo povo que tem mais condição de vida, acabamos não aprofundando e não conseguindo impossibilitar a escravidão infelizmente.
Enfim foi isso que queria disser obrigada. tchau!
Maria Clara 8 ano C disse…
Maria Clara Medeiros Ferreira disse..
Olá Melinda, gostei muito do seu texto achei bem interessante o tema que você escolheu, nunca tinha escutado alguém falar ou parado pra pensar nesse assunto, por não ser um assunto muito falado, e com o nosso dia a dia acabamos não percebendo muitas coisas assim como esse assunto, pensamos que a escravidão era só lá em 1444 mais não, ainda podemos ver ela na nossa sociedade só que agora não são só os negros e indígenas que estão sendo escravisados, mais sim todas as pessoas que tem a renda mas baixa, por isso esse assunto deveria ser um assunto recorrente entre nossa sociedade. Achei que você soube explicar muito bem, gostei bastante do assunto que você trouxe porque me chamou atenção e me fez querer ler até o final. Parabéns!
Unknown disse…
Olá Melinda, adorei o seu texto e a forma como você elaborou bem o assunto. Confesso que nunca tinha parado pra ler algo sobre a escravidão moderna e achei o seu texto bem informativo. Esse é um assunto muito importante, acho que muitos deveriam conhecer mais, você conseguiu explicar super bem sobre o que é a "escravidão moderna", agora sei qual a importância de estarmos dentro de um assunto, parabéns.
Amabili 9A.
Unknown disse…
olá, Melinda, gostei muito de ler seu blog. As informações foram fáceis de entender e as imagens ficaram ótimas… O assunto é bastante interessante para mim porque discute conceitos que não são discutíveis atualmente. Esses conceitos são super relevantes porque se relacionam com o nosso dia a dia.
É muito relevante compreender este tema em nosso cotidiano, pois muitas pessoas acabam escravizadas por tais empregos, ganhando até menos que seus salários reais, e incapazes de protestar, perdendo assim seus atuais “empregos”, e a mídia ou como alguém com melhores condições de vida disse que não bastava, acabamos não indo fundo e infelizmente não conseguimos impossibilitar a escravidão.

por: Gustavo F. Faco 9°B
Anônimo disse…
O tema deste blog me deixou muito curiosa, já havia escutado esta expressão, mas nunca tinha parado pra pensar ou parado pra procurar sobre. Mas só agr, pude entender melhor como funciona, n preciso mais procurar.
De fato, um blog bem interessante, sobre algo que raramente é falado hj em dia pelos jovens. Está tudo mt bem explicado, com palavras que pelo menos pra mim são fáceis de entender, além de ter imagens bem legais pra representar, pena que hj em dia é bem irrelevante esse tipo de conceito hj em dia.

Ass:Anita 9B.
João Pedro Torquato 8C disse…
Uau! Gostei muito desse seu blog Melinda, ele é muito completo e trata de um assunto que eu nunca tinha me aprofundado muito. Achei muito interessante tratar desse assunto que é uma coisa que pode acontecer com pessoas ao nosso redor e nós nem percebemos direito, não fazia ideia que essa quantidade de pessoas ainda sofria com uma coisa horrível como essa. Achei interessante como você tratou a questão da etnia de uma forma diferente, pois antigamente a grande maioria dos escravizados eram de pele negra, porém hoje a maior parte são pessoas com pouca qualidade financeira, isso mostra a desigualdade que ainda existe. Eu só adicionaria em seu blog mais estatísticas sobre o assunto, e também como denunciar caso presencie alguma forma de escravização.
Luma Alves da Silva disse…
Oi Melinda,
Gostei muito do seu texto e eu achei ele muito interessante, pois não é um tema muito falado, até porque muitas pessoas acham que a escravidão acabou. Mas como você fala em seu texto ainda existi escravidão, não como antigamente mas uma “escravidão moderna” ou em outras palavras um novo tipo de escravidão, que não importam se são brancos ou negros e se são indígenas ou não. Gostei muito também quando você falou “A escravidão é uma condição imposta, não algo natural, por isso devemos lutar de novo pelo fim dela.”, eu achei essa frase muito legal.

Luma Alves da Silva, 9°A
Arthur p disse…
Olá melinda, Gostei bastante do seu tema, nele você traz informações muito importante que eu nunca tinha nem ouvido falar, acredito que seja um assunto que não é muito falado, você soube explicar cada detalhe assim fazendo as pessoas entenderem melhor, muitas pessoas são dependentes do seu trabalho e recebem pouquíssimo e não podem nem “reclamar” pois podem perder seus empregos sendo assim então sendo “ESCRAVIZADOS” como eu tinha dito acima não é algo muito falado ou pelo menos eu nunca ouvir falar, obrigado por me ensinar algo importante que eu ainda não tinha ouvido falar flww.
Ísis Passos 8C disse…
Olá Melinda,achei muito interessante o assunto que não é muito estudado hoje em dia. Ele me fez despertar mais interesse quando comecei a ler e me interessei bastante sobre o assunto por isso gostaria de estudar sobre algo pertinente na nossa sociedade, pois a escravidão moderna ela se esconde dentro das profissões aonde são coagidas sem perceber.
Seu texto me fez pesquisar mais sobre esse assunto, gostei bastante da tirinhas colocadas principalmente a última mostrando a diferença da escravidão moderna com a escravidão antiga como vemos nela a escravidão antiga mostra que eles trabalhavam 12 horas para ter a sua moradia e a sua alimentação já a escravidão moderna trabalha 12 horas e ganha um dinheiro que mal dá para pagar a sua moradia e seu alimento.
No texto você mostrou que várias famílias presente na nossa sociedade são vítimas da escravidão e não percebem.
Isis 8c
Anônimo disse…
Oi Melinda
Gostei bastante do seu texto, pois trouxe bastante informações sobre o assunto pesquisado, isto é, a escravidão moderna. O que mais chamou a minha atenção é o fato de existir mais de 25 milhões de pessoas escravizadas pelas privatizações. Particularmente eu não sabia que existia um número tão grande de pessoas nesta situação no Brasil atualmente, isto me faz pensar que preciso aprofundar mais nesse tema sobre está péssima situação e uma informação que me chamou atenção foi a parte sobre existir "mais de 25 milhões de pessoas que são escravizada com a privatização ..." Eu realmente não sabia que existia um número tão grande assim.

Isabela Eloíse Santiago Tapia, 9°B