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DROGAS: Semana pela Vida

por Fillipe,


A Semana pela Vida foi um projeto implementado pela professora doutora Fernanda Müller. O evento aconteceu durante o ano de 2012 no Colégio de Aplicação com as três sétimas séries, com a finalidade de mobilizar os alunos contra as drogas, assim, foram realizadas várias oficinas durante uma semana.

O consumo de drogas anda crescendo gradualmente. Esse consumo não é só de drogas  ilícitas, mas também de drogas lícitas, como a bebida alcoólica e o cigarro. Pesquisas brasileiras mostram que essas drogas legais são geralmente consumidas por, principalmente, grande parte dos adolescentes, pois acham que experimentando esses entorpecentes vão acabar se enturmando com a sua faixa etária. Vivenciamos os perigos da bebida alcoólica na oficina exercida pelo professor Alberto Onofre. Ele, de sua parte, montou uma pequena balada e nos deu sucos, para fingirmos ser bebidas, o resultado foi que bebemos suco até não aguentar mais, que se fosse em uma balada de verdade poderia ocorrer a embriaguez, podendo assim ocasionar vários acidentes se fosse sair dirigindo, e que se você estivesse na empolgação do lugar, com certeza ia pegar o copo de gente desconhecida e assim pegar várias doenças.

No entanto, o tráfico de drogas vem crescendo junto ao consumo, pois muitos moradores de favelas e periferias (mas também não são só eles que as usam, mas também várias pessoas de classe Média/Alta) querem ficar ricos, como no filme que nos foi passado, durante a Semana pela Vida, Requiem: para um sonho. O filme é um pouco pesado, mas nos mostra a realidade de um traficante que fica dependente dos entorpecentes.

O Estado tem o papel de acabar com o tráfico de drogas com a ajuda da polícia, mas alguns dos policiais não seguem as ordens, assim prendendo os traficantes e com suborno eles são liberados, deixam entrar também com propina, celulares e em até alguns casos drogas, ou seja, a polícia e o tráfico vivem em poder paralelo. Um exemplo disso são os trotes, a maioria pedindo dinheiro, com os mesmos dizeres, “seu filho foi sequestrado e queremos resgate”, no desespero da hora, você faz tudo o que lhe pedirem.

Um fato é que a pessoa que usa drogas, ou até depois de essa fase passar, começa a sofrer Bulling, ou seja, é excluída socialmente, assim gerando violência.

Os entorpecentes afetam e muito a nossa sociedade, eles chegam na vida dos adolescentes de várias maneiras, como: para se enturmar, para se achar o ”gostosão”, dentre outras possibilidades. Mas uma dessas formas é pela mídia, como vimos na oficina dada pelos professores Camilo e Fernanda, aí você se pergunta, pela mídia? Como isso? Mas é simples, vejamos um exemplo, o clipe da Rihanna - WeFound Love, que mostra ela se drogando e vivendo a vida adoidada, muitos adolescentes veem isso, e tomam como exemplo e entram nessa na vida das drogas.

Uma pequena entrevista com a criadora do projeto:


Fillipe – Professora Fernanda, como foi organizar um evento de grande porte, junto com três turmas pela primeira vez?

Fernanda – Foi um desafio bastante grande. Não apenas por envolver as três sétimas séries, mas também, por trazer pessoas desconhecidas para dar palestras e explicar mais sobre o seu assunto dentro da escola, entre psicólogos, policiais, médicos e outros.

Fillipe – De onde surgiu a ideia de criar o evento? Você já tinha a ideia em mente?

Fernanda – O grupo de professores já tinha a ideia de promover certos trabalhos parecidos com este, integrando de uma maneira melhor os professores, as disciplinas, e principalmente, os alunos. A ideia propriamente veio do professor Alberto (professor de ciências) que há algum tempo sugeriu que nós abordássemos a questão das drogas. Com a ajuda de outros professores, finalmente tiramos essa ideia do papel e o colégio teve a oportunidade de participar de um evento como este. 

Fillipe – Qual a mensagem que você quis passar com a semana pela vida? Você acha que os alunos conseguiram captar a mensagem?

Fernanda – Bom, a nossa mensagem e o principal foco do projeto, foi a questão das drogas. De saber quem a produz, quem a vende, e também quem consume.

Fillipe – O projeto irá acontecer novamente? Além das sétimas séries, as outras turmas do colégio terão a oportunidade de conhecer o evento?


Fernanda – Nós recebemos uma proposta da direção do colégio para que o evento participasse do calendário escolar dos ensinos médios e também dos anos finais do ensino fundamental. Como o desafio é muito grande, esse ano nós iremos tentar organizar e segunda edição da Semana pela Vida, e lá pelo final do ano, além das drogas, iremos tentar abordar o assunto da sexualidade.

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