Por Maria Luiza Pires.
Todo mundo, talvez, já esteja cansado de falar sobre o “preconceito”. Acho que todos, alguma vez na vida, já ouviram essa frase: “Diga não ao preconceito” ou “O preconceito não leva a nada”. E sabe por que essas frases continuam tão presentes dentro da nossa sociedade? Porque o preconceito ainda não teve fim.
Toda essa história de “racismo” e “preconceito” começou lá naquela época que os europeus foram para África e para tantos outros territórios que eles desconheciam. Lá havia pessoas diferentes, de culturas diversas e foi daí que surgiu esse termo tão conhecido hoje, certo? Talvez não. Não foi do contato com os africanos que surgiu o preconceito. Não foi no processo de exploração da Pindorama (nome que os nativos chamavam as terras brasileiras quando da chegada dos portugueses) que isso surgiu. Não sei de quando, mas desde muito tempo há esse “pré-julgamento” entre as pessoas. Classes sociais, etnias, modo de se vestir, modo de falar e tudo mais. Chega até parecer que o ser humano já nasce com isso, pois são poucas as pessoas (talvez até ninguém) que nunca sofreram algum tipo de preconceito ou não mostraram desrespeito ao jeito e a cultura do outro.
Isso é bem errado. Somos diferentes uns dos outros. Ninguém é igual a ninguém e sabemos muito bem disso. Todos têm vontades diferentes, pontos de vista, famílias e modos de vida diferentes. Não devemos, por isso, julgar, nem tem essa de ficar falando mal de todo mundo por conta “disso e daquilo” antes mesmo de conhecer a pessoa! É como falar que não gosta de uma comida sem provar, não é? Além do mais, eu tenho defeitos, você tem defeitos, ele tem defeitos, nós e toda essa conjugação! Não gostar de negros, brancos, amarelos, índios, judeus, católicos e o resto todo não vai trazer absolutamente nada de contribuição a esse mundo. Acho que até ao contrário. Você vai deixar de fazer talvez grandes amizades por causa disso.
E vai aí uma dica: se você não conhece tal pessoa, nunca falou com ela, nunca sequer a cumprimentou, não crie um pré-julgamento falando que ela é “isso e aquilo”. Antes de espalhar “pré-conceitos” para todo mundo, tente ao menos conhecer o(a) sujeito(a). Talvez o conhecendo sua opinião mude. E preconceito em relação à cor de pele já está muito ultrapassada. Já passou aquele tempo que se acreditava que os negros eram uma “raça” diferente e por isso sentavam no fundo do ônibus tratados como “inferiores”.
Cada um com sua roupa, cada um com sua personalidade, cada um com sua vontade, mas sem esquecer: somos todos humanos. Somos todos de uma mesma humanidade!
Crédito da charge:
http://sesperanca.blogspot.com/ acesso em 16.abr.2011.
Comentários
Abraço Maria Eduarda Sirydakis :)
Beijos, Camila Maia.
Gostei bastante do seu texto, Maria.
Luan