Pular para o conteúdo principal

Estamos em 2060?

por Gabriel Moresco e Geórgia,

Há um tempo na aula de português a professora Nara pediu pra que nossa turma em duplas fizesse um texto comemorativo aos 50 anos da UFSC. Nesse texto nós tínhamos que imaginar uma UFSC daqui a 50 anos e este é o nosso. Espero que gostem!

Em uma manhã de outono, nós, Gabriel e Geórgia, estávamos passeando pela UFSC, à procura do setor de Ciências, para realizar uma experiência no respectivo laboratório.

Chegando lá, percebemos que não havia mais ninguém dentro da sala. No canto desta, nos deparamos com um enorme objeto metalizado e cheio de luzes, com aparência futurística. Curiosos, resolvemos bisbilhotar este misterioso objeto tão convidativo. Tratava-se de uma cabine, com lugar para duas pessoas. Entramos, e avistamos um painel com um botão vermelho central e um teclado de números e letras. Gabriel, que era muito inquieto, resolveu apertar o botão vermelho.

A máquina, de repente, estava tremendo e fazendo barulhos estranhos. Logo cessou. A porta se abriu...

Saímos dela e um homem grisalho nos recebeu com aspecto fácil de alívio. Espantados, perguntamos:

- O que houve? O que está acontecendo?

O homem grisalho deu uma risada, e respondeu:

- Bem vindos à UFSC! Vocês estão em 2060! De que época vocês vêm?

Ainda tontos devido à viagem, afirmamos:

- Estamos em 2010! O que está acontecendo? Quem é você?

Novamente, ele respondeu:

- Sou o Professor Jackson. Vocês vieram para o futuro com a minha máquina do tempo! Venham! Deixem-me apresentar-lhes a UFSC!

Ainda não compreendíamos o que tal professor Jackson nos dizia, mas devido à nossa curiosidade, acompanhamos ele. Reconhecíamos o lugar apesar de suas drásticas mudanças. Estávamos na UFSC!

Enquanto o professor Jackson nos mostrava a nova e futurística UFSC, observávamos tudo ao nosso redor. O chão era impecavelmente limpo e haviam luzes sinalizadoras por toda parte. Por elas passavam trenzinhos que flutuavam. Ao olhar nossas caras, o professor já se adiantou:

-São feitos de aço. Eles flutuam com a força magnética, um mecanismo muito simples – gabou-se.

Demos um longo passeio com o incrível professor Jackson, que nos explicou sobre a nova arquitetura da UFSC, incluindo a mais nova ala, que era subterrânea. Ele nos contou que a invenção mais importante para a nossa sociedade foi desenvolvida nesta ala subterrânea com parcerias norte americanas, japonesas e canadenses: o purificador de ar. Uma máquina de alta tecnologia que transforma CO² em O², imitando o papel das plantas e árvores.

Já estávamos cansados, mas continuamos impressionados com a ala subterrânea. Lá continha também uma tela de computador muito moderna, que era, na verdade, a atual fonte de ensino para os estudantes da UFSC. Ela ainda estava sendo trabalhada, mas seria logo seria utilizada. Nela, o professor Jackson nos disse que nas telas passarão sequências de imagens e sons que serão facilmente interpretados pelos microchips já implantados em nossos cérebros. Apenas imagens, nuances de cores e ruídos diferentes serão necessários para que possamos aprender sobre as mais diversas áreas.

Começou a nos dar fome: já era hora de voltar para casa! Professor Jackson nos levou até a máquina, nos despedimos, e foi acionado o botão vermelho.

Voltamos para 2010. Tudo estava tão precário! Mas era a nossa realidade. A realidade do nosso tempo. Prometemos um ao outro nunca contar a ninguém sobre a viagem ao futuro. Ninguém acreditaria mesmo. Seriam apenas lembranças que em 50 anos voltariam novamente a acontecer...

Comentários