Por Joana e Naomy,
O processo de adotar uma criança não é fácil, precisa ter paciência, e em outros casos muito dinheiro. Encontram-se vários motivos pelo o qual aquela criança/adolescente está nessa situação, muitos foram abandonados pelos pais biológicos; alguns foram tomados deles e outros estão em lares temporários.
Desde a constituição de 1988 no Brasil, a adoção é vista como um meio de proteção à criança e o adolescente. Sendo assim, priorizando o bem-estar do adotado. É levado em conta, se os pais adotivos conseguem dar boas oportunidades de crescimento psicológico, educacional, social e físico a essa criança.
No Brasil, os papéis são invertidos. Segundo um dado do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), possuímos mais casos de pessoas querendo adotar, do que crianças e adolescentes que estão na espera de uma família. Mas afinal, por que isso acontece? No momento em que os pais adotivos tomam essa decisão, eles precisam criar um perfil do adotado. E é aí que entra o problema, uma grande porcentagem de crianças e adolescentes não se encaixam nesse perfil, muitos dos adotantes estão em busca de crianças entre 1 ano e que sejam brancas. Fazendo com que assim, várias crianças não coincidam com o que eles estão procurando.
E no resto do mundo? As leis são variadas entre os países, temos como exemplo a Argentina. Lá a adoção só é permitida por solteiros e casais casados no civil já que não é permitido o casamento de pessoas do mesmo sexo. A idade mínima é de 30 anos, tendo 18 anos de diferença do adotado.
No mundo existem muitos países pobres ou com leis extremas ao nosso ver, que possui leis que facilitam a adoção por estrangeiros. Os que vivem na pobreza se vêm obrigados a "exportar" as suas crianças, pois há muita violência e não tem oportunidades de uma vida melhor para elas. Um país que tem uma lei muito rígida é a China, que um casal só pode ter um filho (por causa da superpopulação e gastos), por isso existem muitas crianças em adoção por esse simples fato.
Ainda tem as crianças que possuem algum tipo de deficiência. Poucas são adotadas e existem muitas que ficam em lares até a maioridade (no Brasil: 21 para os que estão em fase vulnerável, e 18 para os que já tem emprego ou possibilidades).
Temos muito a mudar. Mas tudo poderia ser mais fácil se a justiça apoiasse as famílias ou as pessoas que estão a procura de alguém pra acrescentar em suas vidas. Quando isso acontecer nós teremos um Brasil mais feliz e satisfeito, pois o futuro do Brasil são as crianças e adolescentes.
Esses dados apresentam a quantidade de crianças e adolescentes que estão em lares adotivos em todo o mundo.
Fontes
https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/regras-de-adocao-ao-redor-do-mundo.aspx
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Júlia 9B