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Sub-culturas e coisa e tal...

por Gabriel Moresco,


Em uma quarta feira o professor Telmo, de sociologia, passou um trabalho sobre sub-culturas para as 8ª séries . A ideia principal era que os integrantes do grupo se vestissem de uma tribo que era escolhida em sala, as opções eram Emo (o que eu fiz), góticos, hippies, rastafári e rappers. Mas tudo isso tinha um objetivo, objetivo esse que era o de ver a reação dos alunos das outras séries, mas o trabalho também pode mostrar pra gente como é o dia a dia dessas pessoas, de como sofrem preconceito e de como as julgamos mal só por serem diferentes.

E aí entra a questão que eu quero levantar nesse texto, o preconceito. Deveríamos nos botar no lugar das pessoas do qual ficamos excluindo ou rindo sem mesmo conhecer, muito provavelmente essas pessoas estão rindo de você igual, por você ser diferente delas. Desde pequeno a minha mãe me diz “gosto não se discute”, tem pessoas que gostam de rock , outros de pop e outros de sertanejo universitário, temos que aceitar que somos pessoas diferentes e que se fossemos todos iguais, o mundo não sairia do lugar, tá o mundo não está indo tão bem mas estaria muito pior se nós fossemos todos iguais e isso não é apenas opinião minha, me lembro de ver coisas parecidas com essa nas aulas de sociologia.

Se você ir nas postagens antigas desse blog vai encontrar um texto sobre heróis, mais especificamente sobre Tiradentes ser ou não um herói, mas também fala sobre a relação entre ídolo e fã, e muitas dessas sob-culturas vem desses ídolos que a adolescência tanto adora, principalmente, claro que isso atinge diversas pessoas de diversas idades. Como o meu trabalho era sobre os Emos então vou falar mais um pouquinho sobre eles:

Os emos surgiram no cenário punk rock durante os anos 1980, inicialmente essa expressão era utilizada para designar o estilo musical “emotional hardcore”, mas as próprias bandas não concordavam com esse titulo de EMO, mas essa expressão pode também ser usada não só para rotular as bandas do emotional hardcore, mas também serve para definir as pessoas que demonstram muita sensibilidade.

Esse estilo se firmou no Brasil em 2003, muitos jovens só gostaram do vestuário Emo, que envolve roupas com tons escuros, olhos pintados de preto, cabelos longos com franjas, entre outros adereços e os jovens que realmente adotaram a jeito Emo opinam por serem mais discretos por causa da reparação da sociedade e pela generalização que torna qualquer jovem de franja e/ou olho com lápis preto Emos.

Mais recentemente aqui no Brasil os Emos deram espaço para os coloridos que são nada mais nada menos que a influência japonesa sobre os Emos do Brasil, essa nova sub-cultura tem preferências por calças apertadas com cores berrantes assim como a camisa e tênis, e o estilo musical é restart, cine, hori, hevo 84 entre outras bandas, envolvendo também internacionais como blink 182.

Afinal de contas eu não falei muito sobre o preconceito, mas é por que o preconceito é um assunto muito amplo e também é muito pessoal, tudo que precisamos é de consciência e de respeito com o próximo, conhecer melhor a pessoas, pois ter um amigo a mais é ter um inimigo a menos e em tempos como o de hoje a amizade é de grande importância.

Comentários

É isso ai. Fico muito satisfeita em ver teu crescimento...