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Carta a ONU

Florianópolis, 5 de novembro de 2009

Ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas Ban Ki-moon

Exmo. Senhor,

Meu nome é Otto Henrique Thiel, 14 anos, e sou estudante da 8ª série do Colégio de Aplicação, dentro da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil. A partir das aulas de geografia, junto com meus colegas de turma, desenvolvi um trabalho de busca no qual encontrei uma reportagem que abordava a questão da fome no leste do continente africano, abrangendo Quênia, Etiópia, norte de Uganda, Djibuti e Somália. Nesta carta, gostaria de lhe apresentar os fatos e supostas soluções para o devido problema.

Nos últimos quatro anos a fome tem se tornado um grande problema social no continente africano, principalmente nas regiões apresentadas acima e tem ameaçado milhões de pessoas. Isso se deve por causa da seca que tem abrangido o continente, somada ao constante aumento dos preços de produtos alimentícios e às devastadoras guerras.

A solução que muitos africanos buscaram foi, segundo a reportagem, “adotar estratégias extremas, como reduzir o número de refeições diárias, comer alimentos mais baratos, imigrar para zonas urbanas ou contrair dívidas enormes.” Sabemos que o ser humano necessita de ao menos três refeições diárias e de alimentos nutritivos para uma boa saúde, não sendo possível tê-la com esses métodos que eles estão adotando.

Até quando a África será um continente com alto índice de pessoas passando ou morrendo de fome? Estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas foram ou estão sendo assistidas com alimentos no leste do continente pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA). Mas outros muitos milhões ainda necessitam de ajuda, entre eles, crianças, mulheres, homens e idosos.

Vendo a situação dramática, proponho à Organização das Nações Unidas (ONU) que invista fortemente em programas que assistam esses africanos principalmente na questão da saúde, fome e educação. Médicos, dentistas, professores, nutricionistas, cozinheiros, entre outros profissionais, deveriam estar envolvidos nesses programas para combate contra os problemas que encontramos.

Devemos olhar para o presente, ver a situação, e combatê-la, para que no futuro nossas crianças de hoje possam ter melhores condições de vida para viverem e administrarem as nossas nações.

Todos têm direito à saúde.
Todos têm à educação.
Todos têm direito à vida.

Cordialmente, Otto Henrique Thiel

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